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ESTÓRIAS DO TIO ERASMO

ESTÓRIAS DO TIO ERASMO
“Há um bom tempo dedico-me a coletar informações e ouvir estórias antigas sobre Porto Novo – Itapiranga e sua colonização.
Diversos personagens deram vida a uma comunidade que tinha a pretensão de progredir e apresentava-se como uma solução ao problema das colônias velhas na busca por um lugar onde pudessem preservar suas tradições católicas e conviver entre pares ligados a ascendência germânica.
Entre essas pessoas está o meu fio condutor, Erasmo Loureiro de Mello, designado em 1933 para ser o novo agente telegrafista dos correios na povoação. Era meu tio-avô por via materna com quem convivi por curto período. Eu era ainda criança quando ele faleceu. Em que pese não possuir ascendência germânica, a nomeação para cargo de estado o fez aceito pelo povo e o resto construiu por sua conta.
Afora as impressões que captei sobre ele ainda em vida dele, passei infância e adolescência ouvindo as estórias que minha mãe e demais parentes falavam sobre ele e suas peripécias. Seu jeito de ser, seu modo de viver, suas filosofias de vida. Sim, filosofias no plural, porque costumava ter uma para cada ocasião.
Nas linhas que seguem o leitor encontrará textos que tem a pretensão de ser leves, retratando o cotidiano e tentando captar o espírito de uma época. Se a leitura conseguir arrancar um leve sorriso, ou se o leitor se identificar com as estórias que narro já me darei por satisfeito: os escritos atingiram seu objetivo.
De mais a mais, as estórias têm um recorte histórico desde o tempo em que Tio Erasmo chegou a Itapiranga em 1933 até seu falecimento no final de 1970. Nelas procura-se retratar com fidelidade acontecimentos e a ética itapiranguense vigente no período, de forma que - alerto ao leitor – é tudo verdade, só não posso provar” - Jaime Luís Henkes.

Livro disponível exclusivamente na versão impressa.
Contato do autor: jaimehenkes@gmail.com
Jaime Luís Henkes
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