O discurso sobre Conjecturas do Ensino Bilíngue em Moçambique parte da premissa de que a língua oficial portuguesa constitui um obstáculo epistemológico significativo. A introdução exclusiva do português no início da escolarização para a maioria das crianças interrompe a continuidade dos valores socioculturais aprendidos em casa. Em contraste, a inclusão da língua bantu ao lado do português reforça a dimensão axiológica presente nos curricula. A adoção gradual da língua regional como parte do ensino nacional surge como uma alternativa ao atual modelo de ensino bilíngue em Moçambique, oferecendo uma resposta mais inclusiva e contextualizada às necessidades educacionais do país.